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Surto de Covid-19 suspende curso de formação de policiais penais de MT

De acordo com Sindspen MT, 60% dos alunos testaram positivo para a doença e não têm lugar para cumprir o isolamento

Homens e mulheres de todo o Estado que foram aprovados no último concurso da polícia penal estão em fase de formação na Academia da Polícia Penal (ACADEPOLP), em Cuiabá, e enfrentam um surto de Covid-19 na turma. De acordo com o Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen-MT), dos 81 alunos que participam do curso, 50 testaram positivo para a doença e não têm local adequado para cumprir a quarentena necessária e evitar a transmissão da doença a outras pessoas.

De acordo com o presidente do Sindspen-MT, Amaury Neves, o curso inicialmente foi suspenso por sete dias. “Nossa maior dificuldade neste momento é conter a disseminação do vírus na turma, pois no alojamento não é possível manter tantas pessoas isoladas, e como a maioria dos alunos é do interior, eles não têm condições de voltar para suas cidades agora”, explica.

Ainda de acordo com o sindicato, neste período inicial, os alunos desembolsam um valor considerável para poder realizar o curso, custeiam desde o uniforme até a alimentação diária, que não é cedida pelo governo. “Esperamos que a gestão da Escola Penitenciária tome providências sobre o ocorrido e implante medidas para contenção da doença. Existem alunos com teste positivo para Covid no mesmo ambiente de alunos não infectados, o que aumenta o risco de infecção pela doença”, revela Neves.

Paralisação

Os policiais penais de Mato Grosso iniciaram movimento grevista no dia 16 de dezembro de 2021 para reivindicar a recomposição salarial dos últimos 10 anos e plano gradativo de equiparação salarial. A greve, realizada por profissionais de folga. Apenas os serviços não essenciais foram suspensos.

Atualmente, os policiais penais somam atualmente 2,8 mil servidores, lotados em 46 unidades prisionais, e representam a menor categoria em número de servidores das três forças de segurança pública (policiais civis, militares e penais).

Após Assembleia Geral Extraordinária, desde 06 de janeiro, a paralisação foi suspensa até nova reunião com o Governo do Estado, marcada para 03 de fevereiro. Até lá, os policiais penais mantêm estado de assembleia permanente, em alerta para que assim que houver uma proposta a categoria possa se reunir novamente para decidir sobre o movimento.

Fonte: ÍconePress Assessoria de Imprensa e Agência de Conteúdo
Crédito imagem: Evelyn Leite

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