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Invasores armados extraem madeira e vendem lotes clandestinos de área particular em Suzano

A Polícia Civil de Suzano-SP investiga a invasão de uma propriedade privada de aproximadamente 40 hectares na zona rural do município. A denúncia é que pessoas estariam praticando crimes ambientais como destruição de áreas de preservação permanente (APP), extração ilegal de madeira e a venda irregular de lotes a terceiros. De acordo com a notícia crime, elaborada pelo advogado Bruno Coculo Gonçalves, e enviada à PC do município em julho, a área pertence à Agropecuária Monarca LTDA., com sede no município de Sorriso, na região norte de Mato Grosso.

No documento, a defesa demonstra que a empresa é proprietária das matrículas nº 15.013, 15.014, 51.494 e 51.495, ambas do Cartório de Registro de Imóveis (CRI) de Suzano.  De acordo com o advogado da Agropecuária Monarca, alguns dos supostos esbulhadores são Sinvaldo Gomes de Araújo, Douglas Simei Mariano e sua esposa Sueli Maria da Silva Mariano, Luciano Montibeller, Luciana Montibeller. Supostos corretores e topógrafos também estariam envolvidos no esquema.

Conforme Boletim de Ocorrência, os invasores possuem um documento falsificado com a assinatura de um representante da empresa Ecostorage, antiga proprietária do imóvel. O advogado afirma que o sócio administrador da Monarca, Daniel Gonçalves de Pauli, foi informado por vizinhos da área sobre a invasão do local, o fracionamento por loteamento clandestino e a retirada de forma irregular de madeiras do local.

“Recebemos ainda a informação de que a invasão continua ocorrendo e que os invasores adentraram na área em grupo, de forma clandestina, e circulam pelos arredores dos imóveis armados, impedindo que qualquer pessoa adentre o local invadido. Além dos crimes ambientais, os turbadores também estão loteando a área de forma clandestina e vendendo porções de terra a terceiros”, pontua.

O advogado da Agropecuária Monarca informa ainda que um representante da empresa se deslocou até o local e foi impedido de entrar, sendo inclusive ameaçado de morte pelos invasores. “Por isso, na notícia crime, solicitamos diligências das autoridades no local, pois terceiros desavisados ainda estão sendo enganados. Pedimos também a instauração de inquérito policial, para apuração dos fatos e consequentemente ação penal, para responsabilizar os responsáveis por suas condutas praticadas”, finaliza Gonçalves.

Crédito imagem: Bruno Coculo Gonçalves

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