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Grupo Plaenge estima VGV de meio bilhão de reais em 2022

Com quatro lançamentos planejados, serão dois empreendimentos da Plaenge e dois da Vanguard, localizados em regiões estratégicas em Cuiabá; obras vão movimentar o mercado de trabalho local

Com perspectiva mais positiva para a economia este ano, a indústria da construção civil se anima e as empresas lançam novos empreendimentos. Confiante na economia do país e na demanda por imóveis, o Grupo Plaenge, formado pelas construtoras Plaenge e Vanguard, planeja quatro lançamentos para Cuiabá este ano, com Valor Geral de Vendas (VGV) estimado em mais de meio bilhão de reais. Ao todo, o Grupo prevê negócios de R$ 525 milhões, valor 76,7% maior que o registrado em 2021, que já tinha sido 19,3% maior que 2020; ano que fechou com aumento de 9,8% nas vendas em relação a 2019.

Os quatro lançamentos (dois da Vanguard e dois da Plaenge) estão localizados nas regiões dos bairros Jardim das Américas, Goiabeiras e Bom Clima. “O Grupo Plaenge trabalha conforme a demanda. Projetamos esses lançamentos para atender ao mercado. O ano de 2021 foi muito bom para nós e mantemos as perspectivas positivas para 2022. Os altos preços que afetaram algumas matérias-primas essenciais para o setor como o aço, cimento, cerâmica, etc., no último ano, já começaram a reduzir, o que tende a promover uma acomodação no mercado”, pontua o gerente regional da Plaenge, Diogo Marchioto.

Os planos do Grupo estão em linha com os indicadores do setor. Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que em janeiro deste ano, o Índice de Confiança do Empresário (ICEI) da Indústria de Construção avançou 0,3 ponto, para 55,8 pontos. O índice está acima da linha divisória de 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança, e mostra que os empresários da Construção estão otimistas. A Construção, aponta o levantamento, segue confiante, mês após mês, desde agosto de 2020.

O Índice de Expectativas, também apurado no levantamento, registrou avanço de 0,5 ponto, para 59,9 pontos. Acima da linha de 50 pontos e da média histórica, o indicador revela expectativas positivas e disseminadas para os próximos seis meses. O otimismo se estende ao nível de atividade, número de novos empreendimentos e serviços, à compra de insumos e a número de empregados, nos próximos 6 meses.

Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil em Mato Grosso (Sinduscon/MT), Claudio Ottaiano, o cenário é favorável para o setor. A taxa de juros está em patamar baixo (9,5% ao ano) se comparado a à média histórica de 12% a 14% a.a., o que favorece o consumidor. “As empresas estão trabalhando, anunciando lançamentos. Os preços dos materiais estão baixando e este ano será de acomodação do mercado. Temos boas perspectivas, mas com a cautela de sempre”.

Cenário favorável

Os lançamentos previstos pelo Grupo Plaenge são decorrentes de aumentos na procura por imóveis nos últimos dois anos quando, em plena pandemia de Covid-19. As pessoas tiveram que trabalhar e estudar em casa e perceberam a necessidade de ter um local mais apropriado para essas atividades. “Muita gente se viu numa situação em que não tinha um espaço adequado em casa e começou a buscar imóveis maiores. Sentimos isso nas vendas, que cresceram”, afirma Marcio Ferreira, gerente regional da Vanguard, que registrou em 2021 um dos melhores anos em vendas.

Diogo Marchioto diz que outra situação favorece o cenário otimista para este ano. Segundo ele, as pessoas ficaram impossibilitadas de sair de casa, de viajar, e passaram a desejar que suas residências tivessem mais conforto, que pudessem passar mais tempo em casa. “Os empreendimentos mais amplos e com várias opções de lazer passaram a ser procurados e as vendas foram concretizadas mesmo em um período mais retraído da economia nacional”, diz ao destacar que os trâmites para o fechamento do negócio imobiliário foram agilizados, inclusive por parte das prefeituras, com vários processos realizados no ambiente digital.

Efeito positivo

O anúncio de novos empreendimentos na Capital vai movimentar o setor da construção civil e imobiliário local, com a geração de empregos na cidade.  Para se ter uma ideia, segundo Marcio Ferreira, a cada empreendimento são criados de 200 a 250 empregos diretos para execução das obras, e outros 300 a 250 indiretos.

Se por um lado, o aquecimento no setor contribui para geração de empregos, por outro, as empresas terão mais um desafio, a contratação de mão de obra, que ficou escassa nos últimos anos. “Justamente devido à pandemia, muitas famílias decidiram fazer reformas e melhorias nos imóveis, o que aqueceu o mercado de trabalho nesse setor, reduzindo a oferta de trabalhadores. Tanto que temos um programa interno de indicação de mão de obra”, comenta Ferreira.

Por: ÍconePress Assessoria de Imprensa e Agência de Conteúdo
Crédito imagem: Plaenge

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